Fotos e síntese do Encontrão dos Jovens

Cerca de 150 jovens estavam presentes no 18º Encontrão Missionário em BH, onde foram convidados a assumir o seu papel de cidadão do mundo, olhando os três pilares da Comunidade: comunhão, missão e providência.

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Pe. Hernando Echeverry, responsável da comunidade de Belo Horizonte, os ajudou a refletir sobre esse papel à luz do convite do papa Bento 16 - de "sermos mais, ainda mais colaboradores do ministério apostólico do papa, abrindo as portas a Cristo" - feito na Vigília de Pentecostes em junho de 2006, em Roma.

Pensando nisso, Pe. Hernando perguntou o que se passava em nossos corações vendo este mundo em que vivemos.

Reinaldo, um jovem do GimVi, disse: "Como cidadão devo escolher de me interessar pela política. Antes eu pensava que tudo o que está acontecendo era culpa somente dos políticos".

Seguindo o mesmo raciocínio, Diego, que também faz parte do GimVi, expressou sua opinião dizendo que "a maioria das pessoas não tem opinião [crítica] e está desorientada".

Missão

A segunda reflexão foi conduzida por Paola Paini, missionária e coordenadora da Comunidade de Belo Horizonte. Deus é comunhão e nós fomos feitos à sua imagem e semelhança, porém, esta imagem está desfigurada. O sonho de Deus está sendo deturpado e Ele chora.

Chora pelos 840 milhões de pessoas que passam fome;

Chora pelos 105 bilhões de dólares gastos pro ano no consumo de bebidas alcóolicas;

Chora pelos 600 milhões de analfabetos no mundo: pessoas que não sabem distinguir o número do ônibus; que não sabem ler o nome da rua onde estão ou o contrato de trabalho. Estes números são pessoas e têm um nome.

"Padre, me ajude. Escrevo essas poucas palavras para pedir ajuda. Fui rejeitado na escola, pois não tinha R$ 70 para pagar a taxa relativa à manutenção da escola". (trecho da carta de um jovem africano chamado Jolie)

Deus chora por um bilhão e 200 milhões de pessoas que não têm acesso à água encanada. No Peru, há mais de 80 anos não chove. Os peruanos têm que esperar o caminhão pipa, que abastece a população da periferia.

Andréa Lúcia, missionária brasileira que esteve lá, conta que visitou uma mãe de quatro filhos. Esta deu banho em três deles na mesma bacia, com a mesma água. Era uma forma de aproveitar daquele bem tão precioso e tão escasso. Como se não bastasse, aquela mãe falou à Andréa que guardaria aquela água para o filho que estava trabalhando.

Pensando nesta realidade de profunda pobreza, crianças da catequese da nossa paróquia resolveram fazer um gesto concreto de solidariedade para ajudar crianças como Jolie. Uma delas juntou e vendeu latinhas. Outra "trabalhou" como manicure das tias e avós. De iniciativa em iniciativa, o resultado desta ação foi um cofre contendo R$ 60.

Rafael José e Emanuel, dois jovens do GimVi, escolheram doar suas forças e seu tempo ao povo peruano. A experiência terá início em dezembro deste ano.

Providência

Deus sempre nos acompanha com seu amor generoso. E a Providência só ocorre graças à atenção e doação concreta de cada um. Para acolher todos os 150 jovens que participaram do Encontrão chegou, no sábado que antecedeu o encontro, doação de pães para servir no lanche e ingredientes para fazer o almoço. Assim Deus ofereceu a todos um dia agradável, apesar do grande calor.

Oficinas

Os jovens foram convidados a formarem grupinhos de reflexão para fazerem experiência de comunhão, missão e providência.

As oficinas de Comunhão, por meio de jogos, trabalhou a confiança, o trabalho em equipe e a entrega;

As oficinas da Missão, por meio de uma dança africana e a dança Flor de Lótus , buscou refletir como a dança nos leva a vivermos e a conhecermos determinado povo, a estarmos abertos para acolher uma cultura diferente.

As oficinas de Providência refletiram e aprenderam como aproveitar bem os alimentos, pensando naqueles que não têm o que comer. Preparam sucos e bolos, que serviram para o lanche da tarde.

O dia foi concluído com a Celebração eucarística.
. Postado por CMV Belo Horizonte às 11:08
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